Brasil terá Política Nacional de Fronteiras, diz secretário do GSI em visita a Foz do Iguaçu

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A Política Nacional de Fronteiras vai contemplar linhas de ação relativas à defesa, segurança, integração e desenvolvimento das regiões fronteiriças brasileiras. Construída com a colaboração de agentes dos países vizinhos, as diretrizes deverão estar concluídas no ano que vem.

A afirmação é do Secretário de Assuntos de Defesa e Segurança Nacional, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Brigadeiro do Ar Ary Soares Mesquita, durante sua passagem por Foz do Iguaçu. Mesquita cumpriu agenda ao longo da semana na região, onde apresentou o Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF) em reuniões com as forças de segurança da tríplice fronteira em Foz do Iguaçu e Guaíra.

Na quinta-feira à noite (26), o brigadeiro fez palestra para os alunos da Pós-Graduação em Gestão, Estratégia e Planejamento em Fronteiras, oferecida pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (IDESF). Aos alunos, apresentou um panorama da realidade fronteiriça brasileira e dos programas desenvolvidos para essas regiões, destacando o envolvimento dos órgãos de segurança nacional na elaboração da política nacional. “Será o grande guarda-chuva para as ações do programa (PPIF) e outros programas relativos às fronteiras do Brasil”, afirmou.

O Programa de Proteção Integrada de Fronteiras foi instituído em 16 de novembro de 2016. Seu principal foco é a atuação integrada e coordenada dos órgãos de segurança pública, dos órgãos de inteligência, da Secretaria da Receita Federal e das Forças Armadas e a cooperação e integração com os países vizinhos.

Na apresentação aos alunos, o brigadeiro também contextualizou a atuação das forças de segurança nacional nos crimes transfronteiriços, tais como contrabando, lavagem de dinheiro, mineração ilegal, tráfico de drogas, de armas, de pessoas e de recursos naturais.

Com uma carreira exemplar na Força Aérea Brasileira, Ary Soares Mesquita voou 14 diferentes tipos de aeronaves e tem mais de 4,6 mil horas de voo. Entre os cargos que exerceu, foi comandante da Base Aérea de Salvador, adido aeronáutico junto à embaixada do Brasil na África do Sul e chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.

Sobre o IDESF – O IDESF é uma instituição sem fins lucrativos, com sede em Foz do Iguaçu (PR), que, por meio de estudos, ações e projetos, promove a integração entre as regiões de fronteira, o fortalecimento das relações políticas, sociais e econômicas e o combate aos problemas próprios dessas regiões.

Rosane Amadori – Assessoria de Comunicação IDESF – comunicacao@idesf.org.br

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