SÃO PAULO
Claudia Rolli
O desequilíbrio entre os impostos pagos aqui e no Paraguai tem impacto direto no avanço do contrabando e do descaminho no Brasil.
A disparidade de preços entre os mercados formal e informal aquece a economia paralela, com margens de lucro que chegam a 900% –caso dos medicamentos, segundo estudo do Idesf (Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras).
Na conta do custo Brasil, entram não só os impostos, energia, mão de obra e logística, mas também acidentes de trânsito, roubos de carga e gastos com processos relacionados a esses crimes.
“O resultado é a perda de competitividade da indústria, a extinção de empregos e a drástica redução na arrecadação”, diz Luciano Barros, presidente do Idesf.
Em 15 setores da indústria, o prejuízo chegou a R$ 100,2 bilhões no ano passado. Somada a sonegação de impostos (R$ 46,1 bilhões), é possível dizer que o Brasil perdeu ao menos R$ 146,3 bilhões.
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