Movimentos históricos nos maiores portos secos do Brasil

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Os portos secos de Foz do Iguaçu (PR), Uruguaiana (RS) e São Borja (RS) registraram movimentos históricos de despachos de cargas em 2024.
Os números reforçam o quanto tais zonas de fronteira contribuem para o comércio exterior.
No ano passado, o porto seco de Foz do Iguaçu bateu mais um recorde de movimentação no setor do comércio exterior: foram US$ 8,6 bilhões em importações e exportações. Os quadros da sequência apresentam os pesos e valores totais das cargas que ingressaram no porto seco de Foz do Iguaçu para desembaraço em 2024.

Fonte: Assessoria Receita Federal/Foz do Iguaçu.

Em relação ao fluxo de caminhões, foram mais de 196 mil. A maior parte deles, 57,76%, proveniente de importações, conforme detalhamento a seguir.

Fonte: Assessoria Receita Federal/Foz do Iguaçu.

Já em Uruguaiana, mais de 212 mil caminhões cruzaram a Ponte Internacional, dos quais 134.511 transitaram pelo porto seco rodoviário. Em São Borja, foram quase 115 mil caminhões que transitaram pelo Centro Unificado de Fronteira (CUF).

Mercadorias desembaraçadas

As mercadorias mais exportadas para o Paraguai foram cimento, fertilizantes, adubos e maquinários agrícolas. Para a Argentina, veículos automotivos, peças e madeira. As principais mercadorias importadas do Paraguai foram grãos (arroz, trigo, milho e soja), carne, aparas de ferro e têxtil; e da Argentina vieram, principalmente, peixes, frutas, alhos, azeitonas, feijão, farinha de trigo e celulose.

Fonte: Assessoria Receita Federal/Foz do Iguaçu.

Em relação às cargas que passaram por Uruguaiana e São Borja, segundo os auditores-fiscais entrevistados, são principalmente cargas de alto valor agregado, tanto nas exportações quanto nas importações. São principalmente partes e peças de veículos que vão do Brasil para o país vizinho e veículos já montados que retornam ao país.

Quanto ao trânsito rodoviário de caminhões, a Receita Federal de Foz do Iguaçu destacou as infraestruturas de logística e viária que em breve devem entrar em operação, como é o caso da ligação das novas aduanas Brasil/Argentina e Brasil/Paraguai até a BR- 277, por meio da Perimetral Leste, obra que, segundo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), deve ser concluída neste ano. Além disso, será construído um novo porto seco, às margens da BR-277, pela empresa Multilog, que venceu a licitação promovida pela Receita Federal em 2023.

Foto da capa: Assessoria Receita Federal Foz do Iguaçu.

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