Tema: “Parques nacionais em áreas de fronteira”

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Em boa parte dos mais de 16 mil km de fronteira oeste, há parques nacionais, que são áreas de preservação de ecossistemas locais. Como exemplos, há o “Parque Nacional do Pico da Neblina”, no Amazonas, Parque Nacional do Monte Roraima”, Parque Nacional da Serra do Divisor, no Acre, e o Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná. Em geral, como áreas que passam desapercebidas no contexto de seus usos e das oportunidades de cooperação e integração entre os países, o Diplomata e Escritor Pedro de Castro da Cunha e Menezes, que também é autor do livro: “Áreas de preservação ambiental em zona de fronteira: sugestões para uma cooperação internacional no contexto da Amazônia”, esclareceu diversas questões relacionadas a esta temática. Pedro faz reflexões como: “Quando separamos um território para ser protegido, também estamos dizendo: aqui não terá estrada, escola, hospital, batalhão de polícia, ou seja, não deixa de ser um zoneamento econômico. E essa decisão implica na capacidade do estado de fazer valer esse zoneamento. A primeira discussão é: como fazer para fazer valer o nosso macrozoneamento ecológico-econômico garantindo que essas ações sejam utilizadas para estes fins que foram determinados pelo estado?”
Sobre a governança dos parques nacionais, ele comenta que é difícil estabelecer modelos, pois “cada país está ancorado em arcabouços jurídicos distintos”. Em relação às oportunidades: “Para além da visitação, poderia ser feito um planejamento conjunto e amigável da gestão dos recursos ambientais”.
A entrevista está disponível no canal do Youtube e no Spotify do IDESF. Além do conteúdo já citado acima, Pedro também destacou os desafios na gestão dos parques nacionais e as necessidades de integração e cooperação entre os países.
Para assistir, é só clicar na imagem abaixo.

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