Projeto desenvolvido durante pós-graduação do IDESF é apresentado em fórum, na Itaipu

0
2514

A criação de um bolsão de descanso na BR 277 é uma solução para organizar o tráfego nas imediações da Ponte da Amizade. A proposta, elaborada durante curso de Pós-graduação em Ciência, Estratégia e Planejamento, com Ênfase em Fronteiras, oferecida pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (IDESF), foi apresentada nesta sexta-feira (13) a um grupo de lideranças locais durante o Fórum de Projetos Estruturantes de Foz do Iguaçu e Região.

O evento aconteceu na sede da Itaipu e teve participação do diretor-geral do lado brasileiro da binacional, gen. Silva e Luna, do Secretário Municipal de Turismo, Indústria, Comércio e Projetos Estratégicos, Gilmar Piolla, além de outras lideranças. A apresentação foi realizada pela arquiteta Leila Thaumaturgo e pelos engenheiros Márcio Antonio Thaumaturgo e Mahatma G. Saleh, ex alunos do Instituto. O grupo teve o trabalho de conclusão de curso, com o título de “A logística e infraestrutura da cabeceira da ponte internacional da amizade e seu entorno”, publicado em livro pela Editora IDESF.

Segundo Mahatma G. Saleh, além do arranjo para aliviar o trânsito na cabeceira da ponte, o grupo apresentou proposta para a construção de elevado no trevo Charrua, de modo a estabelecer ligação rodoviária da cidade com os bairros próximos à Vila A, interrompida com o bloqueio do acesso à região pela BR 277.

 

Como o evento foi programado para reunir profissionais para pensar a cidade, Leila também destacou a necessidade de buscar uma solução para o bairro Morenitas, que, segundo ela, ficará em condição de isolamento a partir da construção da perimentral para desviar o fluxo de cargas da Ponte da Amizade para a nova ponte da integração entre o Brasil e o Paraguai. “É preciso cuidado para que não se repita o que ocorreu com a duplicação da BR 277, que acabou isolando o bairro Jupira”, destacou.

 

Para Leila, o debate em torno de soluções foi produtivo. “Foi uma integração para se pensar a cidade”, concluiu. A diretora financeira do IDESF, Adriana Motta, acompanhou as apresentações representando o Instituto e presenteou Silva e Luna com exemplares do livro (Re)definições de Fronteiras, publicado pelo IDESF.

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário
Digite seu nome